Por Júlio Dias (no blog pLuft!)
Três amigos, três destinos, três histórias diferentes, três mentes e um só sonho: revolucionar!
Começo assim o texto verídico da vida de três pessoas que, sem medo de ousar, investiram suor e sangue para levar cultura e arte aos cidadãos de sua cidade natal, que tanto amam.
O culpado, vamos dizer assim, é o vento!
Foi ele que de uma forma natural, criou um uníssono perfeito entre coração, alma e sentimento nesses camaradas.
Antes, cada um do seu lado. Oposição? Situação? Talvez.
E isso hoje não mais importa.
Hoje, amigos, camaradas, irmãos, lutadores, gladiadores, sonhadores.
E é esse o cerne do Clube do Trem: a amizade. Que une artistas e pessoas com um mesmo ideal, que transforma oposição e situação em canção, que idealiza e cria, incentiva, determina, apresenta, dança, encena, sorri, balança, entrevista, escreve, “poetifica”, ratifica, retifica, se desculpa, se entende e põe na massa, as mãos para, de novo, voltar ao ciclo.
Foi à partir de três que tornamo-nos milhares!
Milhares de canções, poesias, pinturas, fotos, notas, gritos e grilos, lágrimas e sorrisos, Ditos e Antônios, Celsos e sonhos. Varais, casais, solteiros, sozinhos, tomados, extasiados, úteis, pegando carona na ferrugem do trem cultural que começara a se lapidar!
Sol e vento!
Lua e vento!
Tudo com vento!
Tudo para o vento de pessoas que viram e virão!