sábado, 29 de março de 2008

A vida das Ondas

Do viver se tira aos poucos
Sua essência de vida
Tão necessária à vida!
Uma explosão de cores
Com a cor que eu Quiser
Fui treinado pela solidão
A fazer o que quiser.
Do Everest ao Mar Morto
Suscetível a muitas formas
Tachado como anomalia
No âmago do desejo medra
Sofregamente : a terra
Pela segunda vez....
Vou longe, muito longe,
Sentindo uma causa esquecida
Trazendo você para mim
Como uma necessidade de vida
Pedaços de retalhos doidos
Borboletas na sombra da despedida
Adornando o ermo da lembrança
Oásis metafórico da festa de vida
Tenho a sensação de escrever
Em Hieróglitos para um Champollion
Sua mensagem de vida
E agora não é o verso (tal)
É o mapa da mina
Provando a matemática da vida
Obrigado por dividir comigo
Seu precioso tempo de vida...
As ondas voltam para dentro do mar
Suas lágrimas sem propósito.


Paraisópolis, 10 de Dezembro de 2001

Benedito Carlos

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